IDG fará implantação do Memorial do Holocausto Rio

 

O Memorial do Holocausto Rio, novo museu a ser inaugurado no Rio de Janeiro, terá a sua implantação a cargo do IDG (Instituto de Desenvolvimento e Gestão), que está responsável pelo desenvolvimento da linha curatorial e pelo desenvolvimento e implantação da museografia e expografia, em parceria com a SuperUber; programa educativo; acessibilidade e comunicação, além do plano de gestão e plano museológico. Com realização da Associação Cultural Memorial do Holocausto, apoio institucional da Prefeitura do Rio, patrocínio da Multiplan, Banco Safra e RJZ Cyrela, entre outros parceiros, o memorial pretende ser um lugar para preservar, estudar e disseminar as histórias e o legado educativo do Holocausto.

 

O objetivo do espaço será proporcionar reflexão sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano.

 

“O projeto consolida uma nova fase do IDG, desde que passamos a criar exposições temporárias, programas educativos e de acessibilidade, além de prestar consultorias para a concepção, modelagem e gestão de implementação de projetos, desenvolvendo o escopo, linha curatorial e museográfica, fazendo a captação de recursos, o enquadramento nas leis de incentivo, quando é o caso, e gerindo sua implementação”, enumera Julianna Guimarães, diretora de projetos do IDG.

 

O Memorial do Holocausto Rio, que está sendo construído no Morro do Pasmado, em Botafogo, pretende focar nas histórias das vítimas, em suas vidas no antes, durante e depois. O objetivo do espaço será proporcionar reflexão sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano.

 

“As instituições e valores democráticos não são mantidos automaticamente, precisam ser cultivados e protegidos", destaca Alfredo Tolmasquin, Diretor de Educação e Desenvolvimento Científico do IDG

 

Para Alfredo Tolmasquin, Diretor de Educação e Desenvolvimento Científico do IDG e que atua como coordenador curatorial no projeto destaca “As instituições e valores democráticos não são mantidos automaticamente, precisam ser cultivados e protegidos. O Memorial também terá esse papel”. Segundo ele, é importante conseguir compreender as raízes e ramificações dos preconceitos, do racismo e da construção de estereótipos para conseguir identificá-los e combatê-los. O museu tem um papel formativo nesse processo.

 

“O museu não terá uma mostra sobre a história do nazismo e sim um recorte com o olhar naqueles que sofreram seus atos e consequências. O foco é na vida e não na morte. Conceitos historiográficos serão abordados a partir de narrativas pessoais, utilizando-se dos núcleos ‘indivíduo’, ‘família’ e “grupo social’, explica Tolmasquin.

 

O Memorial pretende mostrar que não apenas os judeus foram vítimas do Holocausto, mas também outras minorias, como negros, ciganos, pessoas com deficiência física e mental, pessoas LGBTQI+, Testemunhas de Jeová, maçons, entre outros. O Museu terá uma exposição de longa duração, exposições temporárias, loja, café, espaço multiuso para atividades educativas e culturais. As principais áreas da exposição serão Celebração da Vida; A Vida Antes do Holocausto; A Vida Durante o Holocausto; A Vida Depois do Holocausto. Na varanda haverá uma instalação artística, contemporânea, sobre Direitos Humanos, e na saída haverá a Alameda dos 18 Princípios.

 

As obras do Memorial foram visitadas pela equipe do IDG em fevereiro. Desde março em home office, os colaboradores do IDG se dedicam à elaboração do plano de gestão e do plano museológico do projeto, além da captação de recursos.

 

Idealizado pelo deputado Gerson Bergher (in memorian), o Memorial às Vítimas do Holocausto tem entre seus parceiros, além dos citados anteriormente, o Fundo RJZ Cyrela, Chevra Kadisha e TGB.