Restauração florestal: compromisso do IDG para um novo mundo

Foto: Mateus Campos Felipe. Arara azul com a pata esquerda levantada sobre um fundo de vegetação

 

A pandemia da Covid-19 exigirá de todos nós novos caminhos, reformulação de hábitos, construção de pontes para um mundo mais colaborativo e harmônico. Antes de a doença do Sars-CoV-2 se espalhar assustadoramente pelo mundo, a ONU já alertava: o surto está intimamente ligado à redução e fragmentação de habitats, ao comércio ilegal de animais, à poluição e à proliferação de espécies invasoras. A manutenção da floresta em pé é, portanto, compromisso inadiável do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Reconhecemos que o momento, de extrema gravidade, exige a concentração de esforços na saúde, mas todos os movimentos devem ser precedidos de ampla análise e debate. Neste sentido, festejamos a manutenção do Fundo da Mata Atlântica (FMA), um importante instrumento para a restauração de áreas verdes nos 92 municípios fluminenses.

 

Você sabe como funciona o Fundo da Mata Atlântica? De acordo com a legislação federal que estabeleceu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) – 9.985/2000 - 0,5% de todo o valor do empreendimento potencialmente poluidor é revertido para as compensações ambientais. No Rio, esses recursos vêm sendo aplicados, há cinco anos, em um fundo de caráter privado, do qual o IDG é o gestor operacional desde maio de 2017. Trata-se, portanto, de verba carimbada com governança clara e transparente. A ampliação e o fortalecimento da gestão de todas as 464 unidades de conservação fluminenses é fundamental para mantermos uma inestimável riqueza. Mais: é um processo garantidor da segurança hídrica de todo o estado. Um jogo de ganha-ganha, que garante, em última instância, o bem-estar coletivo. 

 

O IDG segue atento ao desenrolar da pandemia global e se mantém disponível para ajudar de todas as formas a superamos esse momento difícil. Vamos construir, juntos, novos caminhos.